A linha Xiaomi Smart Band (anteriormente “Mi Band”) se popularizou na China e em outros países por entregar anualmente um acessório com design moderno, construção compacta e cada vez mais recursos voltados para amantes de esportes, suportando mais de 120 modos de atividades físicas com ênfase em caminhada, corrida, ciclismo e natação. A geração lançada pela empresa em 2022 trouxe consigo ligeiras melhorias e pouquíssimas novidades, como o novo sensor de oxímetro (SpO2) e promessa de ajustes no pedômetro, acelerômetro e mais.
Diante disso, será que a Smart Band 7 é uma opção interessante para quem pratica exercícios físicos ou é melhor investir em um smartwatch? Descubra a seguir!
Smart Band 7 não foca em precisão
A Smart Band 7 traz desde sua primeira geração – modelo que nem sequer contava com um display para ver as informações – recursos voltados para exercícios físicos, tendo recebido importantes aprimoramentos nessa categoria de modo a atrair usuários do mundo fitness. O acessório se popularizou nesse segmento por ser barato e conseguir coletar dados simples sobre o treino ao ar livre ou academia, mas com uma ressalva importante: a pulseira não prioriza totalmente a precisão das métricas.
Por isso, atletas profissionais ou pessoas que buscam mais veracidade nos dados de frequência cardíaca, passos e distância percorrida deve desembolsar mais dinheiro para investir em um relógio inteligente, como o Galaxy Watch 5 ou Apple Watch 7, opções carro-chefes da Samsung e Apple, respectivamente. Esses modelos trazem sensores mais precisos se comparado com a Smart Band 7, no entanto, em contrapartida está o preço elevado.
Em nossos testes constatamos que a Smart Band 7 consegue ser um “norte” para entusiastas em esportes, nada além disso. Usando um oxímetro médico constatamos uma pequena diferença nos valores de saturação do sangue, batimentos cardíacos e passos.
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Integração com aplicativo é falha
A Smart Band 7 não suporta GPS e requer o pareamento com o smartphone para registrar mais precisamente a distância percorrida e trajeto, recurso útil em caminhadas ou ciclismo. Apesar dessa limitação do gadget, é possível iniciar esportes pela própria pulseira mesmo sem estar com o celular em mãos, mas neste caso os dados do telefone não serão considerados no relatório final.
A conexão com entre os dispositivos pode ser feita através de dois aplicativos oficiais da fabricante: Zepp Life (antigo Mi Fit) e Mi Fitness (Xiaomi Wear), ambos compatíveis com Android e iOS – nos testes usamos o Zepp Life.
Em nossos testes houve uma enorme disparidade entre os dados coletados pela pulseira e os exibidos no aplicativo, em determinados casos a diferença chegou 3 km mesmo usando o smartphone pareado. Esse possível bug aconteceu duas ou três vezes invalidando todo o treino. Não conseguimos determinar se a causa está no aplicativo ou em uma eventual falha nos sensores da Smart Band.
Conclusão
Afinal, a Smart Band 7 é ou não boa para exercícios físicos? A resposta é: depende.
Se você for um entusiasta e quer apenas acompanhar casualmente seus dados de treino a pulseira em questão é uma alternativa boa, barata e com um custo-benefício interessante. Contudo, se você for um atleta de alto rendimento e necessita de informações precisas é melhor aplicar seu dinheiro em relógios mais completos por essa não ser a característica principal da Smart Band 7.
Atualmente, a pulseira pode ser encontrada custando cerca de R$ 230 por importação, enquanto no varejo nacional os preços podem chegar a R$ 400.