Usuários com iPhone no iOS 13 podem receber iOS 14
A Apple está para anunciar a grande próxima atualização para o iOS durante a WWDC 2020, que deverá acontecer exclusivamente online por conta da pandemia da Covid-19 e novos rumores trazem boas notícias para usuários donos de modelos como o iPhone 6S, que até o momento não tinha indícios de que teriam acesso a nova versão do sistema.
De acordo com informações publicadas pelo site The Verifier, a versão iOS 14 será compatível com todos os iPhone que atualmente suportam a versão iOS 13.

Esses rumores, têm como base evidências encontradas nos códigos das versões de desenvolvimento do iOS 14, que sugerem a compatibilidade entre os sistemas.
Assim, donos de dispositivos como o iPhone 6s, iPod Touch de 7ª geração e iPhone SE original, poderão desfrutar da nova atualização caso os rumores se confirmem. No entanto, isso só irá acontecer realmente durante o evento da WWDC 2020, que está agendada para o dia 22 de junho.
Site mostra áreas com alto índice de risco de contaminação pela Covid-19
Enquanto acompanhava uma coletiva de imprensa do Ministério da Saúde no final de Março, em que o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta falava sobre a possibilidade de se empregar novas tecnologias para auxiliar no combate contra a doença causada pelo coronavírus, o curitibano Faissal Nader, de 21 anos, teve a ideia de mapear os casos de Covid-19 nas cidades brasileiras, para ajudar a população saber se estão em áreas de alto risco de contaminação ou não.
Com base nas técnicas que utilizam geolocalização para entender os padrões de contágio de uma doença infecciosa, o rapaz criou o site colaborativo Juntos Contra o Covid.
Nele, usuários fornecem dados como seu sexo, idade e endereço, além de informações de vacinação contra gripe, se foram testados para covid-19 e se já tiveram sintomas compatíveis com o da doença.
Eles também perguntam se a pessoa possui algum problema de saúde, se já chegaram a ter contato com casos suspeitos ou confirmados e se viajaram para algum local está acontecendo a chamada transmissão comunitária.

Os dados então são enviados para um algoritmo, que preenche o mapa identificando três categorias de risco para cada indivíduo, sendo que a sua situação afeta o seu entorno.
Visualmente, os casos de baixo risco são indicados por pontos azuis, já os casos de risco médio são marcados em pontos amarelos e, por fim, os de alto risco são marcados em vermelho. Assim, qualquer pessoa poderá acessar o mapa e identificar o grau de risco da região em que vive.
Outro fator interessante, é que o site planeja utilizar os dados colhidos para servirem de fontes para futuras pesquisas após a crise, que poderão estudar a eficiência de um site como esse, assim como irá trazer informações extras sobre a forma como o vírus se espalhou pelo território brasileiro.
Entretanto, nem tudo está na sua forma ideal. Primeiro, temos que o site só se tornará realmente eficaz e preciso quando um número significativo de pessoas inserirem suas informações, sendo extremamente importante que todos nós façamos a nossa contribuição.

Ele também possui algumas falhas que podem não garantir um resultado muito satisfatório, no entanto mesmo com os erros, a tecnologia poderá ser aperfeiçoada para ter resultados significativos no combate de possíveis futuras pandemias.
Além disso, o site também está enfrentando um segundo problema, o financeiro, justamente por ele ser um site colaborativo feito sem grandes investimentos e sem fins lucrativos, o que traz um elevado custo para os 22 profissionais voluntários que se propuseram com a iniciativa.
E, recentemente, a equipe teve até que interromper a coleta de dados por conta disso. Desse modo, eles pedem ajuda aos cidadãos que forem capazes de realizar doações para a equipe para que o projeto volte a andar. Faissal, o idealizador, disse em entrevista que “perder tempo significa perder dados, e isso pode prejudicar as análises que a gente quer fazer depois”.