A Redmi já possui uma alta popularidade no mercado de celulares, já que a subsidiária da Xiaomi desenvolveu muitos aparelhos de sucesso ao longo dos últimos 3 anos.
Porém, no início de 2020, começaram rumores de que a marca chinesa estaria amplificando o portfólio, mas dessa vez investindo no mercado de pulseiras inteligentes.
Assim, no mês de abril, a empresa oficializou a Redmi Band, que trazia recursos da Mi Band 4 em conjunto com um design diferente e preço menor.
Design
O formato dela é meio retangular, sendo bem mais larga do que a Mi Band 4, por exemplo. A tela possui 1,08 polegadas e isso ajuda bastante na questão de visibilidade dos conteúdos.
Algo que pode ser uma vantagem é o fato da Redmi Band permitir a troca da pulseira, fazendo com que o uso seja bastante versátil, principalmente para o público feminino, que se preocupa mais em andar com tudo combinando.
No entanto, esse processo de troca pode ser bem incômodo, já que os formatos dos plugues da pulseira fazem com que seja mais difícil, já que é preciso usar um pouco mais de força física do que o esperado.
Conectividade
Assim como grande parte das pulseiras, é preciso utilizá-la no celular com conexão via Bluetooth. Apesar de ser de uma subsidiária da Xiaomi, a Redmi Band não possui uma sincronização com o app Mi Fit, sendo necessário baixar o aplicativo Xiaomi Wear.
Como é de se esperar, a conexão é bem rápida e a coleta de dados é bem espelhada com o que é coletado de informação pela pulseira inteligente.
Recursos
Entre os recursos presentes na Redmi Band temos: status de perda de caloria com base nas atividades realizadas durante o dia, como caminhada, corrida etc; leitor de batimentos cardíacos, cujo sensor aparenta ser o mesmo da Mi Band 5 pela precisão que possui; uma lista de monitoramento de atividades específicas, como corrida, esteira, ciclismo, caminhada e tempo ocioso.
Além disso, ela ainda possui opção de previsão do tempo; notificações, que é uma das maiores vantagens de uma tela maior, já que dá para ter um bom preview das mensagens; além de ajustes de brilho da tela, troca de temas, rastreamento de sono, alarme, controle de músicas, cronômetro, contagem regressiva e Alipay, que é uma plataforma de pagamentos chinesa onde é possível fazer compras via leitura de QR Core, algo que se torna totalmente inútil aqui no Brasil.
Bateria
A bateria dele possui 130 mAh, que dá uma autonomia de até duas semanas, algo que é cumprido na prática.
Algo interessante é que não existem conectores para carregadores diferenciados, como as Mi Bands, mas sim uma das pontas da Redmi Band possui entrada USB, o que facilita o carregamento em qualquer dispositivo com a conexão.
Preço
A Redmi Band custa uma média de 40 dólares via importação atualmente, mas em reais dá uns R$ 240 na versão que eu adquiri, que vem com película e pulseira adicional.
Porém, na época que comprei, ela estava 21 dólares, então parece que a pandemia ou a popularidade crescente, fizeram ela ter uma boa alavancagem no preço.
Se calcular com o dólar da época, o valor que eu paguei não dava nem R$ 90, mesmo somando o frete, o que é uma baita diferença.
Aqui no Brasil ela é comercializada pela Xiaomi como Mi Band 4C e custa R$ 312. Obviamente que a escolha é de cada um, então analise os pontos positivos e negativos antes de adquirir.
Conclusão
A Redmi Band é uma alternativa interessante para quem quer mergulhar no mercado de pulseiras inteligentes, mas o fato da versão que eu peguei necessitar traduzir somente para inglês faz com que não seja uma opção viável para todos.
Por este único motivo, recomendo mais a Mi Band 4 do que ela para quem não manja do idioma mais falado do mundo.