A Xiaomi Smart Band — anteriormente chamada de “Mi Band” — está inserida em um segmento de vestíveis fitness de entrada com foco em pessoas que buscam uma pulseira inteligente para monitorar alguns dados de saúde, como número de passos, frequência cardíaca, monitoramento do sono e outras informações sobre esportes.
A primeira geração da smartband chegou às prateleiras em 2014 com uma construção extremamente simples e três sensores coloridos que alertavam sobre notificações. A partir da Mi Band 2 a Xiaomi começou a investir em visores, partindo de uma tela monocromática e evoluindo até chegar em um display AMOLED de 1,62 polegada com suporte ao touchscreen, isto na Smart Band 7.
Apesar de todos os avanços, ainda há um ponto muito criticado pelos usuários do wearable: a pulseira de silicone. Há 9 anos a empresa chinesa adota o mesmo formato sem fabricada exclusivamente com composto hipoalergênico. A durabilidade do acessório seria longa se não fosse por um problema crônico: o feche costuma se romper com alguns meses de uso.
Essa falha não é recente, muito pelo contrário, sendo uma característica bastante conhecida do vestível da Xiaomi. A suposta dificuldade no projeto é conhecida e nunca recebeu atenção da empresa, com isso forçando os usuários a comprarem pulseiras adicionais. Tentar a tradicional “gambiarra” com supercola não funciona, pois o material resseca e se solta novamente.
Confira o defeito na imagem abaixo:
Conforme mostra a imagem acima, quando o feche da pulseira arrebenta a presilha de metal não consegue mais se fixar adequadamente nos furos reguláveis podendo resultar na perda da Smart Band. Felizmente, uma pulseira paralela custa em média R$ 10 em lojas do varejo nacional, no entanto, é lamentável que um dispositivo que custe mais de R$ 200 sofra com um defeito crônico.
Isso não significa que a Smart Band seja ruim, porém ainda há alguns pontos que devem ser solucionados pela Xiaomi nos próximos anos, afinal, uma pulseira inteligente não se resume apenas em tela.