NVIDIA compra Arm por $40 Bilhões
Em uma entrevista com o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, e o CEO da Arm, Simon Segars, feita pela Forbes, os dois, mesmo sendo duas pessoas com personalidades completamente distintas, ambos compartilham um mesmo ideal de serem consistentes, calculistas e bem comunicativos, mostrando que a aquisição da Arm não será apenas uma jogada de expansão, mas uma estratégia coordenadas por ambas que em colaboração serão capazes de trazer revoluções absurdas para a indústria da computação.
A compra custou $40 Bilhões para os cofres da NVIDIA, que passou a adotar a Arm como uma de suas divisões principais, podendo ser uma das uniões colaborativas mais importantes desde que a mitocôndria foi comida por uma outra célula, mas não foi consumida, já que a fusão de ambas de acordo com os próprios analistas da Forbes: “caiu como uma luva”, já que a Arm tem sucessos onde a Nvidia falha e a Nvidia tem sucessos onde a Arm falha, desse modo, juntas elas possuem as condições necessárias de entregar um produto extremamente próximo do perfeito.
Ainda na entrevista, o CEO da NVIDIA, mencionou indiretamente o projeto Starlink de Elon Musk, em uma fala que disse:
“Nós estamos prestes a entrar em uma fase onde criaremos uma internet que é centenas de milhares de vezes maior do que a que nós conhecemos nos dias de hoje. Muitas pessoas ainda não se deram conta disso. Desse modo, é nossa responsabilidade estarmos buscando desenvolver uma tecnologia computacional que se enquadre a Era das Inteligências Artificiais”.
Em sua visão, com a chegada da Starlink e as redes de 5G, a comunicação entre os dispositivos e a nuvem será tão rápida que é possível que a nossa ideia do que é um hardware se transforme por completo, já que assim ideias como o streaming dos equipamentos que são “alugados” de uma empresa particular especializada pode acabar se tornando uma realidade extremamente simples de ser alcançada.
Ter um super-computador conectado a nuvem pode permitir de dezenas de usuários possam usufruir da capacidade do mesmo equipamento sem terem que individualmente financiar a sua compra.
Você ainda poderia por exemplo, fazer streaming de um PC gamer de ponta para um dispositivo celular, podendo jogar um título extremamente avançado apenas dependendo de uma conexão 5G.
Assim, para eles, o futuro da união entre NVIDIA e Arm será estar com essas tecnologias disponíveis para o público assim que esta nova fase da Era da Informação seja alcançada.
O que nos resta no momento é aguardar que tais propostas se realizem e essas tecnologias comecem a ser expostas para o público. De todo modo, esse poderá ser um marco responsável por trazer inovações muito importantes para o futuro.
Reino Unido vai fazer investimento milionário em inclusão digital no Brasil
Com a pandemia causada pelo Coronavírus, muitos problemas sociais já existentes se tornaram ainda mais evidentes, porém, poucos foram tão intensos quanto o abismo social gerado pela falta de acesso a tecnologias que já se tornaram parte da vida de muitas pessoas.
Segundo dados divulgados em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que 45,9 milhões de brasileiros ainda não possuem acesso a internet, o que corresponde a 25,3% da população com mais de 10 anos de idade, sendo desses em sua maioria negros que vivem em famílias carentes.
Para os estudantes, durante a pandemia, simplesmente se tornou impossível ter acesso a pouca educação que recebiam, já que são incapazes de participar de aulas online.
Assim, visando trazer uma mudança para esse cenário, já que está mais do que evidente de que essa não é uma preocupação imediata de nosso governo, assim, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, e a encarregada de Negócios da Embaixada Britânica no Brasil, Liz Davidson, assinaram um Memorando de Entendimento, que conflagra uma parceria que visa arrecadar fundos para o desenvolvimento do acesso digital.
Com isso, o Brasil irá passar a integrar a rede de parceiros do Programa Acesso Digital (Digital Access Programe), mantido pelo Fundo de Prosperidade (Prosperity Fund) do governo britânico, o que irá garantir que países como África do Sul, Nigéria, Quênia, Indonésia e Brasil recebem o equivalente a 95 milhões de reais para serem destinados a projetos de inclusão digital.
Além da solução imediata, essa ação poderá trazer frutos incontáveis para milhares de vidas no futuro, já que o acesso a informação poderá ser determinante para que muitas dessas pessoas sejam capazes de mudar a sua vida ou a dos seus filhos, reduzindo um dos aspectos do abismo social brasileiro, desse modo, o programa dará prioridade para as populações mais vulneráveis.