Apps com internet ilimitada podem chegar ao fim
Uma reportagem do Estadão informa que os planos de telefonia móvel que oferecem acesso ilimitado a determinados aplicativos sem descontar da franquia de dados podem estar com os dias contados. Segundo a reportagem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está estudando uma possível regulamentação sobre essa prática, conhecida como “zero rating“, que pode ferir os princípios da neutralidade de rede.
A neutralidade de rede é um conceito que defende que todos os dados que trafegam na internet devem ser tratados da mesma forma, sem discriminação ou favorecimento. Assim, as operadoras não poderiam bloquear, reduzir ou priorizar o acesso a determinados conteúdos, serviços ou aplicações.
No Brasil, esse princípio está previsto no Marco Civil da Internet, uma lei que estabelece os direitos e deveres dos usuários e provedores de internet no país.
No entanto, as operadoras argumentam que os planos com zero rating são uma forma de oferecer mais benefícios aos consumidores, especialmente aqueles de baixa renda, que podem acessar serviços essenciais como educação, saúde e comunicação sem gastar seus créditos. Além disso, as empresas afirmam que essa prática não viola a neutralidade de rede, pois não há restrição ao acesso a outros conteúdos, apenas uma diferenciação tarifária.
A Anatel, por sua vez, reconhece que os planos com zero rating podem ter aspectos positivos e negativos, e que é preciso analisar cada caso com cuidado. A agência diz que está realizando um estudo técnico sobre o tema, que deve ser concluído até o final do ano. A partir daí, a Anatel poderá propor uma regulamentação específica sobre o assunto, ouvidas as partes interessadas e a sociedade em geral.
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Google pode estar testando serviço de “IA médica” nos EUA
O Google está testando uma nova tecnologia de inteligência artificial (IA) para auxiliar médicos e pacientes em hospitais nos Estados Unidos como novo recurso de assistência aos pacientes. Segundo informações TudoCelular, a empresa está usando um sistema chamado Care Studio, que permite aos profissionais de saúde acessar e analisar dados clínicos de forma rápida e intuitiva. O objetivo é melhorar a qualidade e a eficiência do atendimento, reduzir erros e facilitar o diagnóstico.
O Care Studio foi desenvolvido em parceria com a Ascension, uma das maiores redes de saúde do país, e já está sendo usado em dois hospitais na Califórnia e em um no Texas. A ferramenta usa algoritmos de IA para organizar e apresentar as informações dos prontuários eletrônicos dos pacientes, como exames, medicamentos, alergias, histórico familiar e outros dados relevantes. Assim, os médicos podem ter uma visão mais completa e integrada da situação de cada paciente e tomar decisões mais embasadas.
O Google afirma que o Care Studio respeita a privacidade e a segurança dos dados dos pacientes e que segue as normas legais e éticas do setor de saúde. A empresa também diz que pretende expandir o projeto para outros hospitais e instituições nos próximos meses, além de incorporar novas funcionalidades e feedbacks dos usuários. O Care Studio faz parte da divisão Google Health, que busca aplicar a IA para resolver problemas de saúde no mundo.