Governo Lula culpa os jogos pela violência
Em uma reunião realizada nesta terça-feira (18) com ministros, governadores e outras autoridades, no Palácio do Planalto, em Brasília, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre os recentes episódios de violência nas escolas brasileiras se posicionando contrário aos jogos eletrônicos para crianças e adolescentes.
Na ocasião, o chefe do Executivo lamentou os últimos acontecimentos e abordou a influência das redes sociais na disseminação de discurso de ódio, pauta que vem sendo fortemente debatida entre os apoiadores da base do governo. Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, mais de 750 contas nas mais variadas plataformas sociais foram derrubadas por fazerem apologia à violência nas escolas.
Lula afirma que “O fato novo é que invadiram o lugar que, para nós, é tido como um lugar de segurança. É verdade: toda mãe, quando leva o filho a uma escola, ou leva um filho uma creche, e ela deixa o filho lá, ela tem certeza que o filho está seguro. Isso ruiu. Nós temos um instrumento avassalador. Não é o telefone celular que é ruim. Ele é ótimo. Agora, as redes, nós não deveríamos chamar de redes sociais, deveríamos chamar de redes digitais. E tem a rede digital do bem e a rede digital do mal. E há uma predominância da chamada rede digital do mal”, destacando o medo dos pais em levarem seus filhos até as instituições de ensino.
O presidente também aproveitou o encontro para criticar como empresas privadas tratam comentários, postagens e perfis que claramente incentivam à violência entre jovens e adolescentes. “As chamadas plataformas, as chamadas grandes empresas que ganham dinheiro com a divulgação da violência, estão cada vez mais ricas. Alguns têm os empregados mais ricos do planeta Terra. E continuam divulgando qualquer mentira, não tem critério. Por isso, eu resumiria essa reunião na frase do Alexandre de Moraes: as pessoas não podem fazer na rede digital aquilo que é proibido na sociedade. Não é possível que eu possa pregar o ódio na rede digital, que eu possa ficar fazendo propaganda de arma, ensinando criança a atirar”.
O ápice do encontro, no entanto, foi quando Luiz Inácio criticou a exposição de crianças e adolescentes aos jogos violentes, sugerindo que os games podem ter uma parcela de culpa com o aumento da violência. O discurso, evidentemente, causou alvoroço nas redes sociais, principalmente entre influenciadores da comunidade gamer.
Leia abaixo a fala do presidente:
“Quando meu filho tem 4 anos e ele chora, o que eu faço para ele? Dou logo um tablet para ele brincar. Ensino logo um joguinho. Não tem jogo, não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar. É cada vez muito mais mortos do que na Segunda Guerra Mundial. É só pegar o jogo da molecada, o meu filho, o filho de cada um de vocês. O meu neto, o neto de cada um de vocês (…) Eu duvido que tenha um moleque de 8, 9, 10,12 anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias.”
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Empresa X Corp, de Elon Musk, assume o controle do Twitter Inc.
O Twitter é uma das redes sociais mais populares do mundo, com mais de 300 milhões de usuários ativos por mês. Recentemente, o Twitter anunciou uma mudança radical em sua estrutura corporativa: a empresa foi incorporada pela X Corp, a marca que reúne os diversos negócios de Elon Musk, o bilionário visionário que fundou empresas como Tesla, SpaceX e Neuralink.
A X Corp pretende se tornar uma “aplicação tudo-em-um” que oferece serviços variados aos seus usuários, desde comunicação e entretenimento até transporte e saúde. Segundo Musk, a ideia é criar uma plataforma integrada que facilite a vida das pessoas e promova a inovação e o progresso.
O Twitter será um dos pilares dessa plataforma, mantendo sua função de rede social, mas também incorporando novas funcionalidades e recursos. Por exemplo, os usuários do Twitter poderão acessar conteúdos exclusivos da X Corp, como transmissões ao vivo de lançamentos espaciais, podcasts de personalidades influentes e cursos online de diversas áreas.
Além disso, os usuários do Twitter poderão interagir com outros serviços da X Corp, como solicitar um carro da Tesla, reservar um voo da SpaceX ou participar de um experimento da Neuralink. A mudança de nome e domicílio jurídico do Twitter para X Corp foi vista por alguns analistas como uma estratégia de Musk para evitar possíveis regulações ou processos contra a empresa, especialmente nos Estados Unidos, onde o Twitter tem enfrentado críticas e pressões por parte de políticos, ativistas e usuários.
Ainda não se sabe como a fusão entre o Twitter e a X Corp afetará os usuários, os funcionários e os acionistas da empresa. O que se sabe é que o Twitter está prestes a entrar em uma nova fase de sua história, que pode mudar para sempre como as pessoas se comunicam e se informam na internet.