EA Games não entrará no leque de empresas da Amazon
A EA (Eletronics Arts) é uma das maiores empresas da indústria de games, dona de franquias como Mass Effect, Dragon Age, The Sims e Dead Space, e nos últimos dias começaram a circular rumores sobre sua possível venda para a Amazon.
O rumor começou a ganhar repercussão quando o USA Today, jornal americano, publicou a notícia. As ações da EA chegaram a subir após essa informação ser divulgada, entretanto, o jornalista David Faber, da CNBC News, assegurou que a informação é falsa. Nem a Amazon, nem a EA se manifestaram publicamente até o momento.
“Eu conversei com algumas pessoas que realmente saberiam se houvesse algo acontecendo, e eles disseram: ‘não tem nada acontecendo'”, disse Faber, ao vivo. A Apple e a Disney também negociaram com a EA “nos últimos anos”, mas nada aconteceu.
O CEO Andrew Wilson, durante a apresentação dos mais recentes relatórios de rendimentos da Electronic Arts, comentou que a empresa está em uma posição forte para ser a maior distribuidora de jogos independente do mundo, mas que estaria aberta a fazer negócios de maneira diferente.
LastPass informa que hacker roubou o código-fonte da empresa
Recentemente o LastPass, serviço de gerenciamento de senhas, foi alvo de um ataque cibernético e teve seu código fonte roubado. O CEO da empresa, Karim Toubba, anunciou que uma “parte não autorizada obteve acesso a partes do ambiente de desenvolvimento do LastPass por meio de uma única conta de desenvolvedor comprometida e pegou partes do código-fonte e algumas informações técnicas proprietárias do LastPass”.
A notícia foi anunciada no último dia 25, mas a atividade já havia sido detectada há algumas semanas, realizada por meio de uma conta.
“Duas semanas atrás, detectamos alguma atividade incomum em partes do ambiente de desenvolvimento do LastPass. Após iniciar uma investigação imediata, não vimos evidências de que esse incidente envolvesse qualquer acesso a dados de clientes ou cofres de senhas criptografadas”, foi publicado em nota oficial.
As informações dos clientes continuam em segurança, mas infelizmente os dados roubados podem ser usados para futuras tentativas de hackear o serviço de gerenciamento de senhas.
Por isso, a LastPass anunciou que contratou uma empresa líder em segurança e forense para ajudar a fortalecer o serviço. Essa não é a primeira vez que a empresa é alvo de um ataque cibernético, em 2020 os usuários relataram que não conseguiam fazer login em suas contas ou preencher senhas automaticamente após uma grande interrupção na LastPass.
Em 2019, através de pesquisadores de segurança, um problema significativo foi descoberto. Em dezembro de 2021, criminosos tentaram roubar dados pessoais dos clientes da LastPass por meio de um ataque de preenchimento de credenciais. Felizmente, a companhia afirmou que nenhuma informação foi comprometida. É preocupante que a maior empresa de segurança de senhas – com 20 milhões de clientes – tenha anualmente problemas de segurança significativos.