Linha Galaxy S21 recebe o Android 14 no Brasil
A Samsung começou a liberar a versão estável da One UI 6.0 com Android 14 para a linha Galaxy S21 no Brasil nesta sexta-feira (22), trazendo a interface mais recente para os modelos de 2021. A atualização traz diversas novidades e melhorias para os usuários dos smartphones, alcançando o Galaxy S21, S21 Plus e S21 Ultra.
A One UI 6.0 é a nova interface da Samsung baseada no Android 14, o sistema operacional mais recente do Google. A nova versão promete oferecer mais opções de personalização, aprimorar os aplicativos nativos e trazer recursos de inteligência artificial para a câmera. Além disso, a One UI 6.0 também conta com mudanças no design, como novas animações, ícones e widgets.
A atualização para a linha Galaxy S21 possui cerca de 2,4 GB e tem os seguintes números de firmware : G991BXXU9FWK4, G991BOWO9FWK4 e G991BXXU9FWK2 Ela já está disponível para os modelos Galaxy S21, Galaxy S21 Plus e Galaxy S21 Ultra na Europa e, finalmente, no Brasil.
Confira abaixo a confirmação de lançamento por um usuário:
Chegou update para o #Samsung Galaxy S21!#Android 14
— @FelipeBHZ (@FelipeBHZ) December 22, 2023
OneUI 6.0
Acabei de ver! pic.twitter.com/U0aoGtmTot
Para verificar se o seu aparelho já pode receber o update, basta ir em Configurações > Atualização de software > Baixar e instalar — também é possível aguardar pela notificação OTA.
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Governo fixa teto para juros do rotativo no cartão de crédito
Uma das medidas mais esperadas pelos consumidores brasileiros foi anunciada pelo governo nesta semana: a fixação de um teto para os juros do rotativo do cartão de crédito. A partir de 2 de janeiro de 2024, as taxas cobradas pelos bancos e operadoras não poderão ultrapassar 100% ao ano, ou seja, a dívida não poderá mais do que dobrar em 12 meses.
O rotativo do cartão de crédito é uma das modalidades mais caras do mercado, com uma taxa média anual de 445,7%, segundo dados do Banco Central. Isso significa que uma dívida de R$ 1 mil pode se transformar em R$ 5.457 em um ano, se não for quitada. Com o novo limite, essa mesma dívida passaria para no máximo R$ 2 mil.
A decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão formado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelo secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal. Segundo o CMN, o objetivo é “preservar a estabilidade financeira e a proteção dos consumidores”.
A medida foi elogiada por entidades de defesa do consumidor, que consideram os juros do rotativo abusivos e incompatíveis com a realidade econômica do país. Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o teto é um avanço importante para reduzir o endividamento e o superendividamento das famílias brasileiras.
No entanto, o Idec alerta que o teto ainda é alto e que os consumidores devem evitar ao máximo recorrer ao rotativo do cartão de crédito. Além disso, o instituto recomenda que os clientes busquem outras alternativas de crédito mais baratas, como o consignado ou o pessoal, e que façam um planejamento financeiro para controlar seus gastos.
A medida também foi criticada por representantes do setor financeiro, que alegam que o teto vai restringir o acesso ao crédito e aumentar a inadimplência. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o limite vai prejudicar principalmente os clientes de baixa renda e com maior risco de crédito, que terão menos opções disponíveis no mercado.
A Abecs defende que a solução para reduzir os juros do rotativo é a educação financeira dos consumidores e a melhoria do ambiente econômico, com mais crescimento, emprego e renda. A associação também afirma que vem trabalhando em uma proposta de autorregulação do setor, que será apresentada ao CMN nos próximos meses.