Algumas empresas gostam de trabalhar com versões mais baratas de seus topos de linha, que sacrificam uma coisinha ali ou aqui. Acima dos 2000 reais, começamos a ver casos como esse, com versões mais acessíveis dos topos de linha do momento.
Confira as listas como os top melhores celulares:
- Melhor celular até R$ 800
- Melhor celular até R$ 1.200
- Melhor celular até R$ 1.500
- Melhor celular até R$ 2.000
- Melhor celular até R$ 3.000
- Melhor celular acima de R$ 3.000
E nessa lista trazemos 2 modelos assim, além de smartphones posicionados nessa faixa de preço, que chegam a beirar os flagships, mas que ainda são considerados intermediários premium.
Motorola Moto G 5G
É extremamente curioso notar a dinamicidade da linha G da Motorola, que estava na nossa lista de 1500 reais e está aqui também. Porém, temos um fator importante aqui que será tendência e essencial para todos num futuro próximo: O 5G.
Sua tela é de 6.7 polegadas Full HD+ num belo painel IPS LCD, com taxa de atualização de 90Hz, de excelente qualidade. A bateria é grande de 5000mAh e deve suportar até 1 dia e meio de uso moderado. Vale lembrar que ele acompanha um carregador turbo de 20W
Seu chipset é o Snapdragon 675, GPU adreno 620 e 8 GB de RAM, com 128 GB de armazenamento interno. De certo que ele aguentará tudo no dia a dia sem dificuldades, e jogar parece ser bem interessante com a tela de 90Hz, mas lembre-se que não é um processador topo de linha e que tem suas limitações de gráfico também.
Por fim, as câmeras. A principal de 48 MP f/1.7, com a tecnologia Quad Pixel, a ultra-wide de 8 MP f/2.2 e uma macro de 2 MP f/2.4. O sensor principal entrega boas fotos, com boa nitidez e com um bom alcance dinâmico, além de ter boa fidelidade de cores.
Já a ultra-wide apresenta resultados medianos, com baixa qualidade de noite, assim como a câmera macro, apenas casual e nada surpreendente. E a câmera frontal é de 16 MP e entrega resultados bem legais com boa iluminação, mas peca um pouquinho em pouca luz, embora traga suporte para o Night Vision da Motorola. No tocante aos vídeos, ele faz vídeos em 4K a 30 FPS, e Full HD nas demais câmeras.
Samsung Galaxy M51
Para começar, esse é o mais avançado da linha M da sul-coreana, que apenas é comercializada pela internet. Se o M31 era o meio termo entre o A51 e o A71, ele está um pouco além do A71. Seu grande (e bota grande nisso) destaque é a bateria, de “apenas” 7000mAh.
Estamos falando de pouco mais de 2 dias de uso com um smartphone. Seu processador é o Snapdragon 730G, com 6 GB de RAM e 128 GB de espaço interno, e vai dar conta de tudo sem muita dificuldade, mas que pode apresentar queda de FPS em games mais pesados com os gráficos no máximo. No geral, tudo funciona bem, com fluidez e sem engasgos para abrir apps.
Sua tela é Full HD+ SUPER AMOLED PLUS de 6.67 polegadas possui cores vivas, alto contraste, preto realmente preto e vai atender bem quem deseja assistir fillmes ou séries.
O registro de imagens pode ser feito pelo Kit quase padrão da Samsung: 4 câmeras, sendo uma macro ( 5 MP), uma de profundidade ( 5 MP), a grande-angular (12 MP) e a principal (64 MP).
Há alto nível de detalhes, cores bem equilibradas e um bom controle de ruído, isso na principal, pois a ultra-wide deixa a desejar, com mais ruídos e saturação elevada.
O bom ponto vai para a macro, que apresenta alto nível de detalhes, destacando-se entre as problemáticas câmeras macro de outros celulares. O modo retrato é suave, tanto na principal quanto na frontal, de 32 MP, que entrega resultados interessantes em condições favoráveis de luz.
Samsung Galaxy Note 10 Lite
A fim de reduzir custos, a Samsung tirou muitos mimos que estamos acostumados a ver na linha sua linha Note. Nada de IP68, vidro, carregamento sem fio, e até a caneta é igual a da linha Note 9.
Temos um display SUPER AMOLED Full HD+ com suporte a HDR, sendo muito recomendado para consumir conteúdo. Sua bateria possui 4500mAh, e pode chegar ao final do dia com um uso moderado.
Seu processador é Exynos 9810, o mesmo do Galaxy Note 9, de 2018, 6 GB de RAM e 128 GB de RAM, e, embora seu chipset seja antigo, comparável aos intermediários de hoje, ainda dá conta da maioria das atividades, e tem a vantagem de ter 1 ano a mais de atualização do que a linha anterior.
A respeito das câmeras, temos um sensor principal, uma grande-angular e uma para zoom, todas de 12 MP. De dia, temos fotos equilibradas, com um bom alcance dinâmico, mas de noite temos resultado muito ruins, com muito granulado e ruídos de imagem.
Já a câmera frontal de 32 MP deixa a desejar também, com uma suavização exagerada de pele. Tanto a frontal como a principal e a grande-angular gravam em 4K, mas somente a principal chega a 60 FPS.
Xiaomi Mi 10 Lite 5G
Calma, o nome lembra o Note 10 Lite da Samsung, mas estamos falando da Xiaomi aqui. Trata-se do Mi 10 Lite, uma versão “capada” do Mi 10, assim como o modelo da sul-coreana, mas que ainda mantém o vidro na parte traseira.
Logo de cara temos um bom destaque aqui, o suporte ao 5G, que mesmo ainda raro de encontrar no Brasil, é uma tendência e é bom já estar preparado para ela.
Seu processador é o Snapdragon 765G octa-core, 6 GB de RAM e 128 GB de espaço interno, e vai dar conta de tudo do dia e de jogos mais pesados também, sem muita oscilação no FPS dos games, mas lembrando sempre que ele não é um topo de linha. Sua bateria de 4000mAh tem boa otimização e consegue chegar até o final do dia sem muitas dificuldades.
Sua tela é AMOLED, de resolução Full HD+ com suporte ao HDR10, de 6.57 polegadas. Assistir netflix ou youtube aqui será excelente, com cores vivas, boa saturação e pretos intensos, mas seu som é ruim, então é recomendável que se use um fone de ouvido. No que se refere à câmeras, temos 4 aqui.
A principal de 48 MP, a grande-angular de 8 MP, a macro e a de profundidade de campo, ambas de 2 MP. A de selfies possui 16 MP f/2.25. Temos fotos muito boas de dia, com cores bem equilibradas e poucos ruídos nas imagens, e um bom trabalho de software e um modo noturno, que não deixam a qualidade cair tanto de noite.
A câmera macro, por sua vez, é apenas casual, entregando resultados bem medianos e nada empolgantes, A ultra-wide capta fotos boas, mas em ambientes de baixa luz sofre bastante com ruídos. Já nas selfies, temos resultados bons e um bom modo retrato, até mesmo em ambientes um pouco menos iluminado.
QUAL COMPRAR?
De todas as opções analisadas, chegamos num impasse. Muita bateria e uma excelente tela com desempenho ok, mas com câmeras não tão boas, ou muito desempenho com bateria para um dia e câmeras interessantes?
Se você se identifica com a primeira alternativa, a melhor opção será o M51. Agora, se você quer um desempenho melhor e já estar preparado para o 5G, o MI 10 Lite da Xiaomi será a melhor escolha.