A categoria de smartphones intermediários é a preferida dos brasileiros. Por aqui encontramos configurações bem melhores que a dos celulares de entrada, mas que não se comparam aos topos de linha de mercado.
Confira as listas como os top melhores celulares:
- Melhor celular até R$ 800
- Melhor celular até R$ 1.200
- Melhor celular até R$ 2.000
- Melhor celular até R$ 2.500
- Melhor celular até R$ 3.000
- Melhor celular acima de R$ 3.000
O Tecnoage montou uma lista com 4 smartphones por até 1500 reais, que entregam uma boa experiência de uso com alguns destaques.
Moto G8 Power
O Moto G8 Power acaba sendo uma opção mais antiga, porém muito interessante de celular intermediário da Motorola.
Este modelo conta o chipset Snapdragon 665, sendo uma alternativa de desempenho importante para quem não pode investir mais de R$ 1.500 em um smartphone novo.
Apesar dessa característica de performance, o principal diferencial dele fica por conta da bateria, que conta com 5.000 mAh.
MOTO ONE FUSION
Ficar longe das tomadas não será um problema para o Moto One Fusion, uma vez que possui uma grande bateria de 5000mAh. Seu processador é Snapdragon 710, 4 GB de RAM e 128 GB de espaço interno. Todas as tarefas diárias rodam bem, sem travamentos, e ele não faz feio em jogos também.
O “maior pecado” aqui é a sua tela, gigante de 6.5 polegadas, mas com resolução Full HD, algo que não seria um problema em telas menores, mas que aqui podem significar ver alguns pixels na tela de vez em quando, o que não fez dela ruim, mas existem melhores. Sobre as câmeras, temos 4 na parte traseira e uma na prante frontal.
A principal é de 48 MP, uma grande-angular de 8 MP, a macro de 5 MP e um último sensor de profundidade de 2 MP. Já a câmera de selfies é de 8 MP. No geral, temos bons resultados de dia, e o night vision para fotos noturnas, que é um bom quebra-galho. O desfoque de fundo apresenta algumas dificuldades, mas que poderia ser ajustado via software pela Motorola
REDMI NOTE 9S
A linha 9 da Redmi está marcando presença numa lista de melhores smartphones do Tecnoage mais uma vez, dessa vez com o irmão Note 9S. A tela grandona de 6.67 polegadas, com 395 ppi de densidade e resolução Full HD+ (viu, Moto One Fusion?) apresenta cores vibrantes, agradável para o consumo de conteúdo via streaming.
Os 5020mAh aguentam 2 dias tranquilo fora da tomada em uso moderado, e 1 dia num uso mais hardcore. Por falar em uso hardcore, o processador é o Snapdragon 720G Octa-core, com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento, e vai rodar tudo muito bem, inclusive jogos mais pesados.
Sua câmera é quádrupla, sendo a principal de 48 MP f/1.8, a ultra-wide de 119 graus de 8 MP, um sensor macro de 5 MP e uma última lente de 2 MP para a profundidade de campo.
Bons números, nesse caso, também trouxeram um bom resultado, a câmera tem um bom pós-processamento de imagem, com contraste acertado e um bom alcance dinâmico. Já a frontal é de 16 MP f/2.5 e faz um bom trabalho também.
GALAXY A31
Samsung e suas telas… mais uma vez temos um display SUPER AMOLED, e esse é de 6.4 polegadas, com 415 PPI e resolução Full HD+, com cores vibrantes para consumir muito conteúdo. E para isso, ele conta com 5000mAh de bateria, que vai durar com folga 1 dia de uso.
No entanto, se a tela e bateria agradam, o desempenho decepciona. Seu processador é o Helio P65 da Mediatek (sério, Sam?), com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Para jogos, ele se sai muito bem até, mas é na interface que ele peca, faltando à Samsung dar uma otimizada no software para que se tenha uma experiência mais fluída.
Temos 4 câmeras traseiras e uma para as selfies. A principal é de 48 MP f/2,0, a ultra-wide de 8 MP f/2.2, a macro de 5 MP f/2.4 e uma última de 5 MP f/2.4 para o foco dinâmico da Samsung, além da frontal de 20 MP f/2.2
Tanto a macro quanto a de profundidade cumprem bem o seu papel, mas a grande-angular e a principal decepcionam, sobretudo à noite, com muitos ruídos e falta de nitidez.
Um chipset da Qualcomm ou da Samsung poderia melhorar o pós-processamento, mas, como falado, temos um Mediatek aqui. A câmera frontal registra boas fotos, mas o modo retrato ainda peca, errando em áreas como a do cabelo, e deixando o tom de pele meio emborrachado.
REDMI NOTE 8
Fico me perguntando se deveria incluir o Note 8 nessa lista, pois ele não tem um charme a mais para chamar de seu, porém ele sofreu uma queda de quase 500 reais no preço desde que lançado, o que faz dele uma opção a se considerar.
Temos um chipset Snapdragon 665 com 4 GB de RAM e 64 GB de espaço interno, que vai aguentar um uso mais intenso do smartphone, mas a MIUI parece estar bem pesada e mal otimizada, pois é possível encontrar relatos de alguns gargalos de interface. Em games, ele roda a maioria com fluidez, mas talvez esse não deva ser o seu foco aqui.
O painel IPS LCD de 6.3 polegadas com resolução FULL HD+ é bom, mas não chama a atenção perante seus concorrentes. A bateria de 4000mAh dá conta de um dia inteiro de uso, talvez até 2 num uso mais moderado.
Ademais, temos 4 lentes de câmera na parte traseira. A principal é de 48 MP, a ultra-wide de 8 MP, uma macro 2 MP e uma lente de profundidade de 2 MP também. Embora seja ruim em ambientes noturnos, de dia ele se sai bem, principalmente na grande-angular, já a macro é decente e é melhor que seja usada para algo mais casual.
A câmera de selfie é de 13 MP e está competente para a sua faixa de preço, com um bom modo retrato. E sim, ele grava em 4 K, mas a ultra-wide está limitada ao Full HD.
QUAL COMPRAR?
Muita bateria, desempenho de sobra para o cotidiano e muito interessante para jogos com uma tela agradável. Sim, estamos falando do Redmi Note 9s, um excelente custo-benefício que pode ser encontrado na casa dos 1500 reais e uns quebrados, sendo a melhor opção dessa lista.
O Moto One Fusion não se destacou na sua tela, mas de resto ainda é competente, e o A31 da sul-coreana deixou a desejar com o seu chipset MediaTek mal otimizado e fotos medianas.