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Carnaval coloca à prova o funcionamento do Celular Seguro
O Carnaval é uma época de alegria, mas também de cuidado com os pertences pessoais, especialmente os celulares. Muitos foliões acabam sendo vítimas de roubos ou furtos e perdem não só o aparelho, mas também os dados e aplicativos que nele estão. Para evitar esse transtorno, o governo federal lançou o programa Celular Seguro, que permite o bloqueio rápido e fácil dos dispositivos e dos apps bancários em caso de perda ou roubo.
Segundo dados obtidos pelo GLOBO junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o programa ultrapassou a marca de 2 mil aparelhos bloqueados durante o feriado de Carnaval. Ao todo, 2.653 celulares foram bloqueados de 9 a 13 de fevereiro através da ferramenta do governo federal.
O recorde foi na segunda-feira de carnaval, quando 636 pessoas solicitaram o bloqueio. Em seguida, o maior número registrado foi no domingo de carnaval, com 604 bloqueios. O sábado de carnaval alcançou a marca de 523 números desativados; na terça-feira, foram 508 e, por fim, a sexta-feira de carnaval, com 382.
Confira o balanço:
- Sexta-feira (9): 382;
- Sábado (10): 523;
- Domingo (11): 604;
- Segunda-feira (12): 636;
- Terça-feira (13): 508.
O programa Celular Seguro funciona por meio de um aplicativo e de um site e possui um sistema similar a um “botão de segurança”. Ao ser acionado, o aparelho deve ser bloqueado em até dez minutos pelas redes bancárias. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da linha para que o bloqueio seja efetivado.
Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. O objetivo é proteger os dados pessoais e financeiros dos usuários, evitando fraudes e prejuízos. Além disso, o bloqueio do aparelho pode desestimular os criminosos, que terão mais dificuldade para revender os celulares roubados ou furtados.
