Apple lidera em venda de smartphones em 2021
A Apple superou a Samsung e se tornou a líder do mercado global de smartphones em 2023, segundo dados divulgados pela IDC. A empresa de Cupertino vendeu 80,5 milhões de iPhones no último trimestre de 2023 e alcançou um total de 234,6 milhões de unidades vendidas ao longo do ano. Já a Samsung ficou em segundo lugar, com 53 milhões de Galaxy vendidos no mesmo período e um acumulado de 226,6 milhões.
Esse resultado marca uma mudança histórica no mercado global de smartphones, pois é a primeira vez desde 2010 que uma marca diferente da Samsung ocupa essa posição no ano inteiro. A IDC atribui o sucesso da Apple ao bom desempenho da linha iPhone 15, que se destacou no segmento premium, que representa 20% do total de vendas.
O mercado global de smartphones, porém, continua em retração, com uma queda de 3,2% e um total de 1,17 bilhão de unidades vendidas em 2023. Além da Apple e da Samsung, o ranking das cinco maiores fabricantes inclui a Xiaomi, com 145,9 milhões de unidades vendidas, a OPPO, com 103,1 milhões, e a Transsion, com 94,9 milhões.
Para 2024, a IDC prevê um grande desafio para a Apple manter a liderança, pois a volta da Huawei ao mercado chinês deve afetar as vendas da empresa norte-americana no seu segundo maior mercado. Além disso, a concorrência das marcas chinesas como OnePlus, Honor e realme deve dificultar ainda mais a vida da Samsung neste ano.
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YouTube nega ter deixado site mais lento para que usa bloqueadores de anúncio
Você percebeu que o YouTube está mais lento do que o normal? Se você usa algum bloqueador de anúncios, como o Adblock, pode ser esse o motivo. Segundo uma reportagem do site TudoCelular, o YouTube está testando uma forma de dificultar o acesso ao seu conteúdo por usuários que usam esses programas que tentam burlar a exibição de publicidade na plataforma.
A reportagem explica que o YouTube está usando um código chamado “n-swfplayer” para carregar os vídeos, em vez do tradicional “base.js”. Esse código é mais complexo e demorado, e pode ser uma forma de punir os usuários que não querem ver os anúncios que geram receita para a plataforma.
Especialistas fizeram um teste comparando o tempo de carregamento dos vídeos com e sem o bloqueador de anúncios ativado. O resultado foi que, com o Adblock, os vídeos demoraram cerca de 10 segundos a mais para iniciar. Além disso, algumas funções, como a barra de progresso e os botões de controle, ficaram indisponíveis.
A reportagem também cita outros sites que relataram problemas semelhantes com o YouTube, como o Reddit e o Twitter. Alguns usuários sugeriram soluções alternativas, como usar outros navegadores ou extensões, mas nenhuma delas é garantida. A única solução aparente, no entanto, é assinar o YouTube Premium, plano que remove os anúncios e adiciona outros benefícios.
Em nota à imprensa, o YouTube negou ter implementado nesta semana qualquer medida que pudesse afetar negativamente a experiência dos usuários que usam bloqueadores de anúncio. Recentemente, o Google começou a impedir a reprodução de vídeos quando um ad-blocker é detectado, mudança brusca que não agradou a comunidade de usuários.