E3 é cancelada após Xbox, Nintendo e PlayStation recusarem participação
Os rumores foram confirmados nesta quinta-feira (30) e a E3 2023 está oficialmente cancelada. O anúncio foi divulgado pela Electronic Entertainment Expo (ESA) e sua parceria ReedPop no perfil oficial do evento e em um comunicado enviado aos membros da indústria.
Segundo o comunicado, o motivo foi a falta de interesse das empresas em participar da feira, que estava marcada para junho, em Los Angeles, nos Estados Unidos. A E3 2023 seria a primeira edição presencial do evento desde 2019, já que em 2020 ele foi cancelado por causa da pandemia de covid-19 e em 2021 ele aconteceu de forma virtual e gratuita.
No entanto, nas últimas semanas, várias empresas importantes do mercado de games anunciaram que não estariam presentes na E3 2023, como Sony (PlayStation), Microsoft (Xbox), Nintendo, Ubisoft, Sega e Tencent. Essas empresas optaram por realizar eventos online próprios para divulgar seus novos jogos e projetos.
Comunicado da empresa:
News on #E32023 from the source. pic.twitter.com/BK7TUlb8mZ
— E3 (@E3) March 30, 2023
Eles também lamentaram não poder apresentar a vitrine que as empresas merecem e que elas esperam das experiências de eventos da ReedPop. Por fim, eles não mencionaram se a E3 retornará nos próximos anos ou se será substituída por outra feira.
A E3 é considerada o principal evento de games do mundo, pois reúne as maiores novidades e lançamentos do setor. Ela existe desde 1995 e já teve momentos históricos, como o anúncio do PlayStation, do Wii e do Xbox One. Agora, os fãs de games terão que acompanhar as novidades por outros meios.
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Meta lança selo de verificação por R$ 79,90
A Meta, empresa que controla o Facebook e o Instagram, lançou um novo serviço de verificação pago para as suas plataformas sociais. O Meta Verified permite que os usuários obtenham o selo azul de verificação em suas contas, mediante o pagamento de uma taxa mensal de R$ 79,90 e a apresentação de uma identificação do governo.
O selo de verificação é um distintivo que aparece ao lado do nome do usuário e indica que a conta é autêntica e pertence a uma pessoa ou entidade pública, famosa ou influente. Até agora, a Meta concedia o selo gratuitamente a um número limitado de usuários que atendiam a certos critérios de elegibilidade.
Segundo Mark Zuckerberg, CEO da Meta, o objetivo do serviço pago é “aumentar a autenticidade e a segurança em nossos serviços”. Além do selo, os assinantes do Meta Verified terão acesso direto ao suporte ao cliente e proteção extra contra falsificação de identidade.
O serviço já está disponível na Austrália e na Nova Zelândia e deve chegar em breve a outros países. A Meta segue os passos do Twitter, que também lançou um serviço de verificação pago chamado Twitter Blue no ano passado.
A verificação paga é uma forma das redes sociais gerarem receita adicional com os seus usuários mais engajados e interessados em construir uma reputação online. No entanto, também pode gerar críticas por criar uma espécie de “casta” de usuários privilegiados e por banalizar o significado do selo de verificação.